top of page
bg_cinemaurbana_05-01_edited.jpg
Instagram

5ª Edição

Mostra Internacional de

cinema de arquitetura

cinema urbana logo_black.png
Facebook
paisagens radicaiis logo.png

Ago 13-17
2025

Youtube

CURADORIA

Cinema Urbana 2025 I Paisagens Radicais 

Em tempos de emergência climática, a Mostra Cinema Urbana propõe um olhar crítico sobre como a arquitetura e o urbanismo podem responder aos desafios climáticos e socio-ambiental do presente, oferecendo novos caminhos para um novo paradigma de sustentabilidade. Com o tema "Paisagens Radicais", a mostra aborda a paisagem como eixo central, entendida como resultado de processos de transformação que promovem a interação entre sistemas naturais, socioculturais e econômicos. A partir dessa visão, busca-se discutir a urgência da questão ecológica em nível global mediante o risco de fim do antropoceno.
A curadoria destaca a importância da justiça climática, considerando a vulnerabilidade desproporcional das populações mais pobres frente a eventos climáticos extremos. Essas populações habitam áreas de maior risco e são as que menos contribuíram para o aquecimento global, porém enfrentam desafios agravados. Soma-se a essa realidade o drama dos migrantes e refugiados climáticos, forçados a deixar suas terras devido a secas, enchentes e outras catástrofes ambientais. As crises interconectadas, climática, econômica, social e cultural, configuram uma “policrise” enraizada em causas estruturais, como o capitalismo extrativista e a desigualdade sistêmica. É fundamental promover uma transformação urbana com soluções que conciliem a redução das desigualdades, a promoção da qualidade de vida, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação aos impactos das mudanças climáticas. Diante deste cenário, questionamos: como a arquitetura pode acolher essas populações, garantindo dignidade, segurança e inclusão em espaços resilientes e acessíveis?


Simultaneamente, a mostra explora soluções voltadas para a regeneração ambiental, incluindo práticas sustentáveis, soluções baseadas na natureza e o ativismo ambiental. Inspirações vêm dos saberes ancestrais dos povos originários, cuja relação harmoniosa com a natureza sugere novos paradigmas. Conceitos como a "floresta como cidade" desafiam as tradições modernas do urbanismo ao propor formas de construção que respeitem o equilíbrio ambiental e também promovam sua restauração.


Neste cenário, o tempo torna-se um fator crucial no processo de mudança: seja na ação imediata do ativista, na aceleração das transformações necessárias ou no resgate dos ensinamentos ancestrais. A Arquitetura precisa transcender a solução de problemas e assumir um papel transformador, promovendo comunidades resilientes, mobilidade sustentável e novos usos para o espaço construído que respeitem os limites dos recursos naturais. É preciso que a Arquitetura adote métodos e dispositivos radicais de intervenção direta, pois o tempo escasso tornou essa a maior de todas as urgências.   


A Mostra Cinema Urbana, aberta a filmes de todos os formatos, gêneros e para todas as idades — incluindo ficção, documentário, animação e experimental —, finalizados a partir de 2024, utiliza o cinema como um recorte e uma lente de aumento para refletir sobre o presente e imaginar transformações possíveis. O tema deste ediçao do Cinema Urbana busca pensar não apenas refletir sobre essa realidade, e também incentivar ações concretas e redes de apoio para transformação sistêmica; provocar diálogos profundos entre Arquitetura, natureza e humanidade, apontando para possibilidades mais imediatas e radicais rumo a um cenario ambientalmente justo. Mais do que refletir, o Cinema Urbana busca catalisar movimentos coletivos que transformem nossas práticas urbanas e ecológicas. 


Diante deste quadro de emergência e agravamento das condições ambientais, é preciso que a Arquitetura e o Urbanismo promovam revoluções rápidas e radicais, que instaurarem novos paradigmas de vida no planeta. Quais seus reais alcances nesse desafio? Quais visões utópicas de Arquitetura e Urbanismo são ainda viáveis? Qual seu protagonismo na construção de redes de ação e solidariedade?  Que futuros podemos (re)construir? Que histórias queremos contar?

Ficha técnica

Direção Geral: Liz Sandoval Produção executiva: Isabella Atayde Direção Artística: Raquel Chaves Revisão e tradução: site bilíngue e acessível Curadoria: Sofia Morato, Liz Sandoval e André Costa Formativas: Tania Montoro Assessoria de Imprensa: Objeto Sim Vinheta + registro videográfico: Beco filmes Registro fotográfico: André Zimmerer

Home

Instagram

Facebook
Youtube

LOGO_cu.png
barradelogossite-01.png
bottom of page